quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Quisera eu...

Ter a sabedoria de Nietzsche, a sensibilidade de Chico e a poesia de Pessoa; Entretanto sou apenas um sujeito simples e errante com sua fé e sua prece...

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Um pouco do nada (Ou Devaneio em vão)

A catarse, o dilema e a insobriedade.
A luz, o escuro e as palavras.
O dito, a prece e as angustias.
A sina, o mérito e os amores não resolvidos.

Evoca em minh'alma uma eterna inquietude; desejos incontroláveis, sonhos inacabados. Numa mesma balança, a leveza do ser e o peso de existir.

Sobrevivo a base de antagonismos, paradigmas e sonhos. Cada dia que se passa, me dopo um pouco mais, numa dosagem lenta e viciosa.

Não me incomoda ser odiado.
Não me incomoda ser criticado.
Não me incomoda ser quem eu sou.
O que desfaz a minha mente é ver o senso comum, se tornando cada dia mais comum e caótico.

Não espere muito de mim, porque creio que depositar no outro a condição de absorver e justificar nossas fraquezas e defeitos, é uma tentativa descabida e utópica. Eu? Sou eu, por mais que o meu eu não seja como a maioria dos outros "eus", e desagrade.
Não procure me entender, não perca tempo com isto, amigo! A essência está sempre nas entrelinhas. Creio que gostar de mim não seria mera questão de empatia. É tarefa árdua, exige paciência e um pouco de sorte.
.
Prefiro contestar à aceitar.
Prefiro argumentar à me render.
Prefiro a solidão convicta à companhias ilusórias.

Prefiro Bob aos Bobs.


(Lucas Mayer - 02/Fev/2010)

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Nos trilhos

Versos de uma amiga; Acho sutil e doce, gosto bastante.


"Já de manhã
Apita o trem
Espera um pouco
Prá lenha esquentar
Levanta logo
O sol já vem
O trem já começa sacolejar

Que vento bom
Café com pão
Manteiga e queijo também
Olha esse cerrado
Passarinhos e gavião
Agora já corre o trem
E passa beirando
(lembrança tão minha
de um tempo ensolarado)
Criança brincando
Falando sozinha
Fazendo casinha
No barro molhado

Êh! Trem danado
Que eu não escolhi
Mas me deixei levar
Para trás olho caminhos
De tanto tudo que vivi
À frente tudo o que eu sonhar

E sonhando viajo
E viajam comigo
Confiando neste destino
Os muitos que amo
Corre trem, o sol tá a pino..."


(Celenia Tavares)

quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Sou o palhaço do circo sem futuro...

Pare. Pense. Reflita.

"Sou palhaço do circo sem futuro
Um sorriso pintado a noite inteira
O cinema do fogo
Numa tarde embalada de poeira
Circo pegando fogo


E a lona rasgada no alto
No globo os artistas da morte
E essa tragédia que é viver, e essa tragédia
Tanto amor que fere e cansa."
(CFE)

Pai, me ensina a ser palhaço? Isto nao se ensina seu bosta!

Sem mais.

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

A pesca e a vida

Comparo a vida à um pescador, que lança tua rede ao mar, ávido por pescar inúmeros peixes, e este processo será contínuo, sempre a procura de mais presas que alimentarão sua sobrevivência. Nossa vida funciona assim, lançamos nossos corações, procurando incessantemente por amores e correspondências, que instantaneamente se tornariam o sinônimo de felicidade; E o processo assim continua...

(Lucas Mayer)

Retornando...

Apos um bom tempo sem postar aqui (e de sentir falta), estou retornando ao meu mundo amigos.

(Perdoem a falta de acentuaçao, entretanto, a culpa eh do meu teclado.)

"Mas tudo evolui; não há realidades eternas: tal como não há verdades absolutas." (Nietzsche)

Bob, descrito ironicamente pelo Lucas.

Aprendo cada dia mais a ver perfeição no mundo e nas pessoas que o habitam. Sim, são todos perfeitos e bondosos; Corações ávidos por um amor correspondido, almas generosas que valorizam a felicidade alheia, pulsos firmes e compaixão, muita compaixão.

Aprendo cada dia mais sobre a perfeição no próximo e eu sou o verso que destoa na canção...

Sim, o verso que destoa; Pouco pragmático, nada lúcido e sincero. 

Em última análise: Ininteligível, indômito e noctívago. Eis o Bob...